sábado, 30 de junho de 2012

UTFPR suspende calendário devido à greve de professores e técnicos

Decisão do Conselho Universitário foi tomada nesta sexta-feira (28). UFPR também decidiu suspender calendário.

Protesto UTFPR (Foto: Divulgação/UTFPR)
Professores e alunos da UTFPR fizeram protesto para pedir suspensão do calendário
(Foto: Divulgação/UTFPR)
 
O Conselho Universitário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiu suspender o calendário acadêmico, devido à greve dos professores e funcionários da instituição. A reunião do Conselho Universitário terminou no fim da tarde desta sexta-feira (28). De acordo com a instituição, 90% dos servidores estão em greve.

Durante a tarde, professores e alunos fizeram um protesto em frente à reitoria da UTFPR para pedir a suspensão do calendário.

Com a suspensão, a UTFPR segue a mesma medida tomada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que também suspendeu o calendário letivo pelo mesmo motivo.

Segundo a reitoria da UTFPR, a decisão vai servir para que a instituição possa decidir como proceder com os professores e alunos que continuaram a frequentar as aulas durante o período de greve e as questões relativas aos alunos que estão em conclusão de curso.
 
Mobilização dos professores é nacional

Desde 17 de maio, professores das instituições federais fazem um movimento de greve nacional que já atingiu 80% da categoria. Entre as principais reivindicações estão a criação de uma carreira única, com a incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, aumento do piso salarial em 22,8% com a correção das pendências da carreira desde 2007, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. A adesão atinge 95% das instituições, segundo dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Das 59 universidades, 56 têm professores parados.

Além da pauta nacional, os professores da UFPR também reivindicam limite de 12 horas-aula para os professores que possuem dedicação exclusiva, com 40 horas semanais.

Na UTFPR, os manifestantes solicitam contratação de mais professores efetivos com a abertura de novas vagas para docentes, limite máximo de 12 horas por semana (para docentes com dedicação exclusiva e com regime de trabalho de 40h) e 10 horas (para professores com regime de trabalho de 20h) e de 16 horas a 18 horas para professores substitutos.

Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/06/utfpr-suspende-calendario-devido-greve-de-professores-e-tecnicos.html


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Greve de professores atinge 95% das instituições federais, diz sindicato

Segundo o Andes, apenas 3 universidades e 4 institutos não pararam. Professores preparam ato em frente ao Banco Central de várias cidades.

Professores do DF decidem em assembleia manter greve por tempo indeterminado (Foto: Maiara Dornelles / G1)
Professores do DF em greve
(Foto: Maiara Dornelles / G1)

A mobilização nacional de professores das instituições federais de ensino pela reestruturação da carreira docente chegou nesta quarta-feira (27) à adesão de 95% das instituições, segundo dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Das 59 universidades, 56 têm professores parados (veja lista ao final desta reportagem). Além disso, a greve dos servidores técnicos administrativos atinge 34 dos 38 institutos federais de ciência e tecnologia em 22 estados, além dos dois centros federais de tecnologia e o Colégio Pedro II.
 
ENTENDA A GREVE NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
PROFESSORES SERVIDORES
Desde 17 de maio, professores das instituições federais fazem um movimento de greve nacional que já atingiu 95% da categoria, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A paralisação nacional dos servidores teve início em 11 de junho e, segundo a última atualização dos sindicatos, pelo menos 90% dos institutos federais tinham servidores parados, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
- Criação de uma carreira única, com a incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios - Aumento do piso salarial em 22,8% com a correção das pendêncais da carreira desde 2007 (atualmente, ele é de R$ 1.304)
- Variação de 5% entre níveis a partir do piso, para o regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35) - Devolução do vencimento básico complementar absorvido na mudança na Lei da Carreira, de 2005
- Percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho - Reposicionamento dos servidores aposentados
O QUE DIZ O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O MEC afirma que quem define a agenda de negociação é o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O Ministério da Educação está com uma proposta de plano de carreira pronta, para apresentar na próxima reunião agendada pelo MPOG – basicamente priorizando a dedicação exclusiva e titulação docente.

Os docentes preparam, para a manhã desta quinta-feira (28), atos em frente às sedes e subsedes do Banco Central em várias cidades brasileiras.

A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
 
Negociações

O sindicato reclama da morosidade nas negociações e do fato de elas estarem concentradas principalmente nas mãos do Ministério do Planejamento -- quem coordena o processo é o secretário das Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça.

"É uma questão de concepção, essa não é uma discussão numérica. Por se tratar de educação, é uma discussão qualitativa", afirmou ao G1 o professor Tiago Leandro da Cruz Neto, que integra o comando nacional de greve dos docentes.
De acordo com ele, o Ministério do Planejamento "discute apenas números", e não aborda a questão da efetiva reestruturação da carreira, que inclui, por exemplo, permitir que os professores atinjam o topo de sua carreira mais rapidamente, e não logo antes, ou mesmo depois, de atingirem o tempo de contribuição mínima para a aposentadoria.
 
Outro lado

Procurado pelo G1, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou, por meio de sua assessoria, que a reunião com as entidades que representam a categoria dos docentes, agendada para o dia 19, mas adiada, deve acontecer na próxima semana, mas ainda sem data confirmada. Ainda de acordo com o ministério, o secretário tem se reunido internamente com membros do governo para encontrar uma solução para o impasse nas negociações.

A última proposta do governo, divulgada em 13 de junho, sugeria que a carreira dos docentes das federais seguissem o mesmo plano de carreira dos servidores do Ministério da Ciência e Tecnologia, que contempla o reajuste salarial e a incorporação das gratificações.

O Ministério da Educação afirmou, em nota, que é importante frisar que, "sobre a greve das instituições federais de ensino superior, quem define a agenda de negociação é o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)".

O MEC disse ainda que tem uma proposta de plano de carreira pronta para apresentar às demais partes, na próxima reunião agendada pelo Ministério do Planejamento. A assessoria de imprensa do Ministério da Educação não divulgou a proposta, mas afirmou que ela prioriza "a dedicação exclusiva e titulação docente".

VEJA AS INSTITUIÇÕES QUE ESTÃO COM PROFESSORES E/OU SERVIDORES EM GREVE
GREVE DE PROFESSORES GREVE DE SERVIDORES
Nas universidades:
1. Universidade Federal do Amazonas
2. Universidade Federal de Roraima
3. Universidade Federal Rural da Amazônia
4. Universidade Federal do Pará
5. Universidade Federal do Oeste do Pará
6. Universidade Federal do Amapá
7. Universidade Federal do Maranhão
8. Universidade Federal do Piauí
9. Universidade Federal Rural do Semi-Árido
10. Universidade Federal da Paraíba
11. Universidade Federal de Campina Grande
12. Universidade Federal Rural de Pernambuco
13. Universidade Federal de Alagoas
14. Universidade Federal de Sergipe
15. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
16. Universidade Federal de Uberlândia
17. Universidade Federal de Viçosa
18. Universidade Federal de Lavras
19. Universidade Federal de Ouro Preto
20. Universidade Federal de São João Del Rey
21. Universidade Federal do Espírito Santo
22. Universidade Federal do Paraná
23. Universidade Federal do Rio Grande
24. Universidade Federal do Mato Grosso
25. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
26. Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri
27. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
28. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
29. Universidade Federal Luso-Brasileira
30. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
31. Universidade do Vale do São Francisco
32. Universidade Federal de Goiás (Goiânia, Cidade de Goiás, Catalão e Jataí)
33. Universidade Federal de Pernambuco
34. Universidade Federal do Acre
35. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
36. Universidade Federal do Rondônia
37. Universidade de Brasília
38. Universidade Federal de Juiz de Fora
39. Universidade Federal de Pelotas
40. Universidade Federal do Pampa
41. Universidade Federal de Alfenas
42. Universidade Federal Fluminense
43. Universidade Federal do Rio de Janeiro
44. Universidade Federal de São Paulo
45. Universidade Federal de Grande Dourados
46. Universidade Federal de Santa Maria
47. Universidade Federal do Tocantins
48. Universidade Federal da Bahia
49. Universidade de Integração Latino Americana
50. Universidade Federal do ABC
51. Universidade Federal do Ceará
52. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Campus Três Lagoas)
53. Universidade Federal de São Carlos
54. Universidade Federal de Minas Gerais
55. Universidade Federal da Fronteira Sul
56. Universidade Federal de Santa Catarina

Nos institutos e centros:

1. Instituto Federal do Piauí
2. Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
3. Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
4. Instituto Federal de Minas Gerais - Formiga
5. Colégio Pedro II
Nos institutos federais*:
1. Instituto Federal de Alagoas
2. Instituto Federal do Amazonas
3. Instituto Federal da Bahia
4. Instituto Federal Baiano
5. Instituto Federal do Ceará
6. Instituto Federal de Brasília
7. Instituto Federal do Espírito Santo
8. Instituto Federal de Goiás
9. Instituto Federal Goiano
10. Instituto Federal do Mato Grosso
11. Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
12. Instituto Federal de Minas Gerais
13. Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
14. Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
15. Instituto Federal do Sul de Minas Gerais
16. Instituto Federal do Triângulo Mineiro
17. Instituto Federal do Pará
18. Instituto Federal da Paraíba
19. Instituto Federal do Paraná
20. Instituto Federal do Piauí
21. Instituto Federal de Pernambuco
22. Instituto Federal do Sertão Pernambucano
23. Instituto Federal do Rio de Janeiro
24. Instituto Federal Fluminense
25. Instituto Federal de Rondônia
26. Instituto Federal do Rio Grande do Norte
27. Instituto Federal Farroupilha
28. Instituto Federal do Rio Grande do Sul
29. Instituto Federal do Sul
30. Instituto Federal de Santa Catarina
31. Instituto Federal Catarinense
32. Instituto Federal de São Paulo
33. Instituto Federal de Sergipe
34. Instituto Federal do Tocantins
 
Fonte: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) Fonte: Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe)
*Até a atualização desta reportagem, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) não havia enviado a lista atualizada de universidade com servidores paralisados

quinta-feira, 28 de junho de 2012

De 59 universidades federais, professores de 56 entram em greve


Alunos defendem professores em greve federal.
Alunos defendem professores em greve federal.



















A adesão à greve dos professores de universidades federais chegou a 95% dos docentes no Brasil. De 59 instituições de ensino, 56 têm professores com braços cruzados, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Os educadores pedem a reestruturação da carreira.
Além disso, a greve dos servidores técnicos administrativos atinge 34 dos 38 institutos federais de ciência e tecnologia em 22 estados, além dos dois centros federais de tecnologia e o Colégio Pedro II.

Desde 17 de maio, professores das instituições federais fazem um movimento de greve nacional que já atingiu 80% da categoria.  A paralisação nacional dos servidores teve início em 11 de junho e, segundo a última atualização dos sindicatos, pelo menos 50% dos institutos federais tinham servidores parados.
As reivindicações giram em torno de criação de uma carreira única, com a incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, aumento do piso salarial em 22,8% com a correção das pendências da carreira desde 2007 (atualmente, ele é de R$ 1.304),  variação de 5% entre níveis a partir do piso, para o regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), devolução do vencimento básico complementar absorvido na mudança na Lei da Carreira, de 2005, percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e por fim, reposicionamento dos servidores aposentados.

O MEC afirma que quem define a agenda de negociação é o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O Ministério da Educação está com uma proposta de plano de carreira pronta, para apresentar na próxima reunião agendada pelo MPOG – basicamente priorizando a dedicação exclusiva e titulação docente.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou, por meio de sua assessoria, que a reunião com as entidades que representam a categoria dos docentes, agendada para o dia 19, mas adiada, deve acontecer na próxima semana, mas ainda sem data confirmada. Ainda de acordo com o ministério, o secretário tem se reunido internamente com membros do governo para encontrar uma solução para o impasse nas negociações.

Fonte: http://www.portaldepaulinia.com.br/destaques/noticias-em-destaque/16152-de-59-universidades-federais-professores-de-56-entram-em-greve.html

terça-feira, 26 de junho de 2012

Alunos de universidades federais protestam em Brasília

Estudantes foram recebidos pelo ministro da Educação, que prometeu programa de apoio estudantil. Professores das federais estão em greve há mais de um mês

Cerca de 2.000 estudantes de universidades federais realizaram nesta terça-feira (26) um protesto em frente ao Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal. Os alunos reivindicaram a melhoria da estrutura das instituições públicas de ensino, melhor remuneração para os professores e demais funcionários do sistema educacional, a construção e reforma dos restaurantes universitários, além da instalação e instituição de creches, moradias, bolsas e outras formas de auxílio para garantir a permanência dos alunos e a qualidade nas instituições de ensino superior.

O movimento foi organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos pós-graduandos (ANPG).

Depois de marchar na Esplanada dos Ministérios, os estudantes pararam em frente ao Ministério da Educação (MEC), onde foram recebidos pelo ministro Aloizio Mercadante. Na reunião, Mercadante afirmou que o MEC criará um programa de consolidação da expansão das instituições federais de ensino superior. A prioridade, segundo o ministro, será a assistência estudantil, com maior apoio para alimentação e moradia dos alunos.

A UNE apoia o movimento grevista dos professores e funcionários das universidades federais. A greve dos docentes das federais completou um mês no último dia 17. São mais de 50 instituições federais de todo o País que reivindicam plano de carreira. Os funcionários administrativos aderiram à paralisação em 11 de junho.

Os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir do dia 13, entre docentes e técnicos.

Agência Brasil
Alunos de universidades públicas de todo País se reúnem em frente ao Museu Nacional da República para reivindicar uma audiência o ministro da Educação
Depois disso, eles foram ao Senado Federal, para acompanhar a votação do Plano Nacional de Educação (PNE). Os estudantes defendem que pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos na área.
* Com informações da Agência Brasil e do MEC


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2012-06-26/alunos-de-universidades-federais-protestam-em-brasilia.html

Professores da UFBA, UFRB e IFBA decidem aderir à greve nacional

Greve nacional dos professores das universidades federais começou no dia 17 de maio

Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (IFBA) aceitaram, por unanimidade, aderir à greve nacional pela reestruturação da carreira docente e em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.

A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (26), no Salão Nobre da Reitoria da Ufba, no Canela. Como não houve voto contra a paralisação, não será necessário realizar referendo para validar a greve, de acordo com a assessoria do Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub).

Os docentes reivindicam, dentre outros pontos, equiparação salarial, exclusivamente pelo piso e pelo teto, com a carreira de pesquisador do Ministério de Ciência e Tecnologia, cuja tabela salarial deverá ser atualizada para 1º de janeiro de 2013, e ampliação das universidades e dos institutos.

Parte dos professores da Ufba já estava em greve, apesar do referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das atividades.

Desde o dia 21 de maio, grande parte dos professores da UFRB estão parados. A deliberação da greve foi decidida em assembleia realizada pela Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) no dia 17, no município de Cruz das Almas.

Os estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) também estão sem aula desde o dia 15. De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes da Univasf (Sindunivasf), Fernando Souto, a universidade segue o movimento nacional de paralisação convocado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

A greve nacional dos professores das universidades federais começou no dia 17 de maio. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera a greve injusta e diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo.

"Não há na pauta das entidades docentes nenhum tema referente a este ano de 2012. Como é a carreira para 2013, o prazo que nós temos para negociar é até o final de agosto”, diz o ministro.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/professores-da-ufba-ufrb-e-ifba-decidem-aderir-a-greve-nacional/

Mapa da greve em 26/06/2012


Professores da Ufrgs entram em greve por tempo indeterminado

Os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) decidiram nesta segunda-feira (25) aderir à greve nacional da categoria. A categoria votou pela greve imediata por tempo indeterminado em assembleia realizada no auditório da Faculdade de Economia. Dos mais de 185 presentes, apenas 6 votaram contra e 15 se abstiveram.

A greve da Ufrgs, no entanto, pode ter adesão limitada. A maioria dos docentes são representados pelo Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs-Sindical), que realizou na semana passada uma enquete eletrônica em conjunto com outras instituições de ensino de Porto Alegre para votar pela adesão a greve. A pesquisa apontou que 89,54% dos professores preferiam aguardar pelo andamento das negociações com o Governo Federal.

A greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino completou um mês no último dia 17 de junho. No Brasil, mais de 50 universidades estão em greve. Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) também aderiram ao movimento nacional.

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Andes, entre as principais reivindicações da categoria estão: a incorporação das gratificações ao vencimento salarial básico; implementação de plano de carreira de 13 níveis; piso salarial de R$ 2.329,95 para jornada de trabalho de 20hs semanais; e recomposição salarial emergencial de 22,08%, referentes a perdas acumuladas desde 2010.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=96842

sexta-feira, 22 de junho de 2012

UFMS Entra em Greve e País Tem 88% das Universidades Federais Paradas

Mais uma universidade federal aderiu à paralisação geral dos professores universitários. Dessa vez, os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram cruzar os braços para pedir melhores salários.

Além disso, eles também pedem a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, a contratação de novos professores e mais investimento em infraestrutura para a universidade.

Com isso, o País já tem 88% das universidades federais sem aulas. Além delas, mais 22 institutos federais de educação tecnológica estão com as atividades prejudicadas em função da paralisação dos professores.

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Também estão em greve os docentes do Colégio Pedro 2º e do Ines (Instituto Nacional de Ensino de Surdos), ambos no Rio de Janeiro.

Os professores das 76 instituições reivindicam, entre outras questões, o aumento no salário inicial e a reestruturação do plano de carreira, que, de acordo com os sindicatos, deveria prever aumento de 5% a cada nível de carreira.

Rio Grande do Sul

Em referendo realizado entre terça-feira (19) e esta quinta-feira (21), os professores filiados ao ADUFRGS-Sindical (Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre) votaram contra a deflagração da greve.

De acordo com o sindicato, foram 1.138 votantes, sendo que 80% foram contrários à paralisação. A entidade representa os professores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e dos campi de Restinga e Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/06/ufms-entra-em-greve-e-pais-tem-88-das-universidades-federais-paradas/

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Greve de Universidades Se Espalha Para Institutos

Professores exigem a revisão de seus planos de carreira e os técnicos administrativos querem melhores condições de trabalho

Educação escola estudo material escolar (Foto: Shutterstock)

Enquanto o governo cancela a reunião de negociação com os representantes sindicais dos docentes das universidades federais, prevista para esta terça-feira, o movimento grevista vai ganhando mais adeptos. Mais de um mês após o início da greve, além das 49 universidades com as atividades paralisadas, os institutos federais, que eram minoria entre as instituições grevistas, também aderiram em massa ao movimento.

Metade dos 40 institutos federais espalhados pelo País - responsáveis pela educação básica, profissional e tecnológica - já tem parte ou a totalidade de seus docentes e funcionários parados, segundo o sindicato da categoria, o Sinasefe. "Dos 400 câmpus, já temos mais de 80 completamente sem atividade", afirma William Carvalho, um dos dirigentes do Sinasefe.
 
Na pauta de reivindicações estão a revisão do plano de carreira dos professores - que também é a principal reivindicação dos grevistas das universidades - e também melhores condições de trabalho e remuneração aos técnicos administrativos.
Para esses últimos, pede-se a instituição de um piso salarial, jornada de 30 horas semanais e o estabelecimento de concurso público para preenchimento das vagas, o que criaria um quadro permanente de funcionários.

"Como as reivindicações do pessoal administrativo não estão na lista do que será negociado na reunião do governo com os dirigentes, nossa greve não tem previsão de terminar", diz o dirigente sindical. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2012/06/greve-de-universidades-se-espalha-para-institutos.html

terça-feira, 19 de junho de 2012

UFMG Adere à Greve dos Professores Federais

Docentes de 55 instituições de ensino superior pararam as atividades. Funcionários administrativos também estão em greve

Aproximadamente 300 professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) votaram pela greve em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (19). A entidade que lidera a paralisação, o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros, informou ao iG que as principais reivindicações são reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho.


A UFMG é a 55ª das 99 instituições federais de ensino superior a aderir à greve nacional, que completa 32 dias (veja lista completa abaixo). Há paralisação de professores em 50 das 59 universidades federais. Nesta terça-feira, governo e sindicatos tinham uma reunião marcada, mas o Ministério do Planejamento cancelou a negociação, por falta de tempo para elaborar uma proposta para o plano de carreira dos docentes.

A assessoria de imprensa da UFMG informou que a pauta de reivindicações é nacional e que não houve alteração na rotina da universidade. Até o final do dia, UFMG e o sindicato devem divulgar um balanço sobre o primeiro dia de greve. Nenhuma das duas entidades informaram estimativas da greve. A UFMG já estava sofrendo com a greve de servidores e por causa dela foi obrigada a adiar a matrícula de novatos.

Calouro de História, Guilherme Henrique Magalhães, 19 anos, foi surpreendido pela notícia e não conseguiu se matricular na semana passada. “Eles divulgaram no final da manhã e como eu trabalho não tive como saber antes. Uma amiga me avisou por telefone quando eu estava na porta da UFMG”, diz ele, que ainda não tem previsão para se inscrever na universidade. “Sou a favor da greve, pela melhoria para os professores, mas infelizmente ela prejudica todo mundo, os calouros e veteranos.”
Veja a lista completa de instituições que aderiram à greve de professores:
1. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
2. Universidade Federal de Roraima (UFRR)
3. Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA)
4. Universidade Federal do Pará (UFPA)
5. Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
6. Universidade Federal do Amapá (Unifap)
7. Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
8. Universidade Federal do Piauí (UFPI)
9. Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró) (Ufersa)
10. Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
11. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
12. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
13. Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
14. Universidade Federal de Sergipe (UFS)
15. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
16. Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
17. Universidade Federal de Viçosa (UFV)
18. Universidade Federal de Lavras (UFLA)
19. Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)
20. Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ)
21. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
22. Universidade Federal do Paraná (UFPR)
23. Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
24. Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
25. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
26. Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha Mucuri (UFVJM)
27. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
28. Instituto Federal do Piauí
29. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
30. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
31. Universidade do Vale do São Francisco (Juazeiro) (Univasf)
32. Universidade Federal de Goiás (Catalão e Jataí) (UFG)
33. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
34. Universidade Federal do Acre (UFAC)
35. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
36. Universidade Federal do Rondônia (Unir)
37. Universidade de Brasília (UnB)
38. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
39. Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
40. Universidade Federal de Alfenas (Unifal)
41. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
42. Universidade Federal Fluminense (UFF)
43. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
44. Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
45. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
46. Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
47. Universidade Federal do Tocantins (UFT)
48. Universidade Federal da Bahia (UFBA)
49. Universidade de Integração Latino Americana (Unila)
50. Universidade Federal do ABC (UFABC)
51. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefef-RJ)
52. Universidade Federal do Ceará (UFC)
53. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – Três Lagoas
54. Instituto Federal de Minas Gerais (Formiga)
55. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2012-06-19/ufmg-adere-a-greve-dos-professores-federais.html

Reunião Para Discutir Greve das Universidades Federais é Adiada


Encontro entre governo e professores estava marcado para esta terça-feira; nova data não foi definida


Foto: AE
Greve dos professores atinge 55 instituições federais
Greve dos professores atinge 55 instituições federais

A reunião que estava programada para esta terça-feira (18) entre o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e representantes dos professores e servidores para discutir a greve nas universidades federais foi adiada. Uma nova data ainda não foi marcada, mas segundo a assessoria da secretaria do ministério, o encontro deverá ser realizado “na semana que vem”. A greve iniciada em 17 de maio atinge 55 instituições federais de ensino superior.

A assessoria da secretaria do ministério confirmou o adiamento e alegou envolvimento do ministério com outras questões de governo esta semana. Além disso, houve pouco tempo desde a última reunião para definir uma proposta consolidada para os professores que estão em greve há pouco mais de um mês que agregue vários setores do governo, como o Ministério da Educação, a Casa Civil e o Ministério da Fazenda.

“A reunião do Comando Nacional de Greve irá avaliar o quadro e definir seus passos nacionais. Aguardamos agora a convocação para a próxima reunião. A responsabilidade está com o governo”, disse Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Mais de um mês

A greve dos professores das universidades federais completou um mês neste domingo (17). O movimento começou em 17 de maio e, segundo o sindicato nacional (Andes), atualmente professores de 54 instituições federais de ensino superior paralisaram as atividades: 49 universidades (cerca de 90% do total) e cinco dos 40 institutos ou centros federais de educação tecnológica estão parcial ou totalmente parados.

Estudantes de pelo menos 19 das 46 universidades também entraram em greve para pedir melhores condições de ensino. Segundo a Andes, a greve afeta mais de 1 milhão de alunos.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera a greve injusta e diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo.

Fonte: http://www.tribunahoje.com/noticia/30485/brasil/2012/06/18/reunio-para-discutir-greve-das-universidades-federais-e-adiada.html

domingo, 17 de junho de 2012

Um Mês de Greve: Formandos das Federais Apoiam Professores

Iniciada no dia 17 de maio, a greve das instituições federais de ensino superior já conta com a adesão de 54 universidades, segundo levantamento feito na última sexta-feira. A principal reivindicação dos docentes é a reestruturação do plano de carreira, cuja negociação estava prevista para ocorrer até o final de março, além de melhoras na infraestrutura das instituições e melhores condições de trabalho. Embora a suspensão das atividades tenha deixado em aberto a situação do calendário acadêmico em algumas universidades, formandos de muitas faculdades reconhecem a reivindicação dos professores como válida e até integram mobilizações contra a falta de assistência estudantil pelo governo federal.

Na Universidade Federal Fluminense (UFF), por exemplo, que interrompeu as atividades no dia 22 de maio e é uma das cinco instituições que aderiram à mobilização no Rio de Janeiro, o formando do curso de Direito Allan Sinclair, de 23 anos, apoia o briga dos docentes. "O governo tem se mostrado muito difícil em relação à negociação com os professores. Há desrespeito com a classe. Mas a perspectiva é que, em breve, haja diálogo e a gente possa ter melhorias não só para os professores, mas também para os estudantes", afirma. Para Allan, que já foi aprovado para o mestrado, a paralisação deixou pendente a apresentação da monografia, o que ele avalia como um efeito não muito sério para a conclusão do curso. "De alguma forma, ela afeta a todos: alguns concluintes estão cursando matérias no último período, por exemplo, e para eles, o problema é maior", observa.

Apesar da suspensão do calendário acadêmico da UFF, Allan conta que o Centro Acadêmico do Direito discutiu, em conselho realizado na semana passada, a adoção de mecanismos alternativos para amenizar os efeitos negativos da greve sobre a conclusão dos estudos dos formandos - alguns dos quais já foram aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A proposta ainda está em deliberação pelos conselhos superiores. "Por diversos fatores, existem estudantes que não entendem a greve como algo positivo e acham que ela pode prejudicá-los, principalmente aqueles que estão no fim da faculdade. Os que estão no começo têm uma adesão e um posicionamento bastante próximo ao Centro e ao Diretório Acadêmico, tendo a greve como legítima", conta Allan.

A preocupação com o atraso da graduação também existe entre os estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais. Trabalhando em tempo integral e cursando apenas uma disciplina optativa à noite, o formando do curso de Ciências da Computação Luiz Gustavo Faria, de 23 anos, diz que não teve a rotina muito alterada pela greve, mas ficou chateado com o atraso da conclusão do curso. "Meus colegas, que fazem mais matérias, obviamente foram mais prejudicados, e vêm reclamando bastante. Eles também estão na expectativa de se formarem neste semestre e, além disso, temem que a greve prejudique o andamento das disciplinas", afirma. Segundo ele, as reclamações mais recorrentes são sobre a necessidade de reposição de aulas no final do ano, na época dos feriados.

A UFU decidiu pela adesão à greve em reunião docente no dia 15 de maio e interrompeu suas atividades por tempo indeterminado no dia 17. Entre as reivindicações dos professores, estão a reestruturação da carreira e a implantação do piso de R$ 2.329,35 com percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. "Fico na torcida para que os alunos sejam prejudicados o mínimo possível, e que a greve alcance seu objetivo", afirma Luiz Gustavo. O estudante se diz favorável à paralisação, pois aparentemente é a única forma de os professores terem suas reivindicações atendidas, mas conta que nem todos aderiram à greve e alguns cursos, como Ciências da Computação, estão parcialmente interrompidos. "Os alunos que moram longe da família para estudar na universidade acabam tendo que ficar na cidade por conta de pouquíssimas matérias", afirma.

Greves estudantis manifestam insatisfação dos alunos

Além da mobilização dos professores, assembleias estudantis votando a paralisação das atividades por parte dos estudantes vêm ocorrendo em muitas universidades participantes da greve, como a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de Brasília (UnB). Na UFF, um encontro realizado no dia 21 de maio reuniu cerca de 700 estudantes e implementou greve estudantil em apoio aos professores, manifestando a insatisfação dos alunos com o corte de verbas destinadas à educação pelo governo e a precariedade do processo de expansão de diversas universidades federais. A mobilização dos estudantes também pretende resgatar questões já levantadas junto à reitoria que ainda não foram atendidas. A adesão dos técnicos administrativos da UFF à paralisação já está prevista para o final da semana.

O formando Allan Sinclair considera a positiva a manifestação estudantil. "Tenho certeza de que é importante para mim enquanto discente apoiar essa mobilização, não só por ser vinculado à categoria, mas ao ensino público como um todo", afirma o estudante. A UFU também declarou greve no dia 25 e encaminharam ao Conselho Universitário a proposta de suspensão do calendário acadêmico, para que nenhum estudante seja prejudicado pela paralisação.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5839131-EI8266,00-Um+mes+de+greve+formandos+das+federais+apoiam+professores.html

quinta-feira, 14 de junho de 2012

União Propõe Mudar Carreira e Greve Universitária Pode Acabar Dia 19

Em reunião feita na terça-feira à noite com representantes de sindicatos de professores que lideram o movimento grevista das universidades federais, os ministérios do Planejamento e da Educação se comprometeram a apresentar um esboço de reestruturação da carreira docente na terça-feira, dia 19. Até lá a paralisação, que já atinge mais de 80% das atividades de 50 universidades (a rede federal tem 59) e cinco institutos tecnológicos, continua, mas poderá acabar se a categoria aprovar a iniciativa do governo nesse novo encontro. A greve começou em 17 de maio.

Os sindicalistas foram recebidos por três horas pelos secretários de relações trabalhistas, Sérgio Mendonça; de educação superior, Amaro Lins; e da rede de ensino técnico e tecnológico federal, Aléssio Barros. Na ocasião, o governo se comprometeu a apresentar em 20 dias nova proposta de plano de carreira, contanto que a greve terminasse imediatamente. A ideia foi rechaçada. 'Vim para a reunião esperando que fosse apresentada uma proposta e que sairíamos daqui para virar a noite estudando o que fosse apresentado', relatou Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Diante da negativa, os negociadores do governo agendaram nova reunião num prazo de uma semana para a apresentação de um esboço do projeto que reestrutura a carreira docente federal no país. A principal reivindicação dos professores parados é o estabelecimento de carreira única para todos os docentes, com 13 níveis salariais e promoções a cada dois anos.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/06/uniao-propoe-mudar-carreira-e-greve-universitaria-pode-acabar-dia-19.html

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Unifei é a Única do Sudeste a Não Aderir a Greve

Arquivo UN Apesar da decisão, professores do campus de Itabira foram impedidos de votar  

Apesar da decisão, professores do campus de Itabira foram impedidos de votar Em uma assembleia realizada ontem na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), naquela cidade, os professores decidiram não aderir à greve nacional, que já atinge 54 instituições em todo o país.

Com a decisão, a Unifei é a única instituição federal de ensino superior da região Sudeste que não aderiu à paralisação, na contramão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também não estava participando da greve, mas mudou seu posicionamento ontem.

A decisão foi tomada em assembleia que aconteceu na manhã de ontem no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), campus Pampulha, em Belo Horizonte, e a paralisação deve ser iniciada na próxima terça-feira. Na Unifei, a assembleia resultou em 41 votos a favor da greve, 56 contra e nenhuma abstenção. Portanto nenhuma atividade será paralisada e o período continuará normalmente.

Também ficou decidido que não haverá novas discussões sobre o assunto. Foi discutido que as propostas dos movimentos grevistas são contrárias aos interesses dos professores da Unifei como na questão da união das classes de ensino básico com o ensino superior. Os professores de Itabira que se deslocaram até Itajubá para participar da votação foram impedidos de votar porque não estariam sindicalizados.

Há duas semanas, eles decidiram aderir à greve, com 44 votos a favor e uma abstenção. De fato, com  as assembléias realizadas ontem, apenas a Unifei, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em todo o país não deram indicativo de participar da greve.

Professores de outras universidades ainda não paralisaram suas atividades, mas já aprovaram o indicativo de greve: Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),  Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Fonte: http://www.ultimanoticia.com.br/ultimanoticia/Portugues/detNoticia.php?cod=12418

Governo Se Compromete a Apresentar Esboço de Proposta na Próxima Terça (19)

Depois de recuar na proposta de condicionar o avanço das negociações a uma trégua do movimento grevista, representantes do governo, em reunião realizada nesta terça-feira (12) com as entidades do setor de educação, mudaram de posição e passaram a aceitar a antecipação do prazo para o fechamento de uma proposta. Em uma reunião que durou mais de três horas, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/MP), Sérgio Mendonça, acordou com o ANDES-SN e com as demais entidades, que na próxima terça-feira (19) haverá nova reunião na qual o governo vai apresentar um esboço de um novo plano de carreira. Até lá, a greve dos docentes continua.

“Hoje foi um dia vitorioso para o nosso movimento. Não só porque realizamos belíssimas manifestações em todo o país, como fizemos o governo mudar a posição de que não receberia categorias em greve. Também conseguimos que, pela primeira vez, ele aceitasse antecipar o prazo para finalizar as negociações. Se antes o limite era 31 de agosto, agora, há uma sinalização de que o processo esteja concluído no começo de julho”, avaliou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa. Durante as mais de três horas de reunião, um grupo de professores da Universidade de Brasília (UnB) e do Comando Nacional de Greve (CNG) ficou em frente ao Ministério do Planejamento, como forma de mostrar que a categoria está mobilizada.

Proposta indecente
A reunião começou por volta das 18h, com o secretário Sérgio Mendonça afirmando que o governo se dispunha a apresentar uma proposta de re-estruturação da carreira docente num prazo de 20 dias, desde que a categoria desse uma trégua e saísse da greve. Também defenderam o encaminhamento o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), Amaro Lins, e o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec/MEC), Aléssio Barros. Argumentaram que era preciso estabelecer uma relação de confiança entre o governo e as entidades.

A proposta foi veemente rechaçada pelas entidades presentes. “Eu custo a acreditar no que ouvi. Ontem, na reunião do Comando Nacional de Greve, foi levantada essa possibilidade, mas eu não achei que seria possível. Vim hoje para essa reunião esperando que fosse apresentada uma proposta e que sairíamos daqui para virar a noite estudando o que fosse apresentado ”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa.

Ela lembrou que o governo foi avisado inúmeras vezes de que a categoria estava insatisfeita. “Agora, não há como negar. Estamos em uma das maiores greve já realizadas no setor, com 55 instituições paradas, sendo 50 universidades”, afirmou.

Marina argumentou que o governo não podia esperar que a categoria aceitasse dar a  trégua, pois há muito tempo que os docentes vêm dando prazos, continuamente descumpridos pelo Ministério do Planejamento. 

O 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch, afirmou que a greve é fruto da compreensão da categoria de que há uma desvalorização do magistério. “Hoje temos uma carreira totalmente desestruturada”, afirmou.

O diretor do Sinasefe, David Lobão, criticou o fato de o governo condicionar o avanços das negociações à volta ao trabalho dos grevistas e argumentou que a greve, ao contrário do que diz o governo, pode levar a negociações mais rápidas, já que a categoria estará em estado de mobilização permanente. Os dirigentes do Proifes lamentaram o fato de o governo ter desmarcado a reunião no dia 28 de maio e informaram que a categoria tem decidido, em plebiscitos, pela greve.

Trégua
Depois das falas das entidades, os representantes do governo pediram um intervalo e voltaram com a proposta de realização de uma reunião na próxima terça-feira (19), em que será debatido um esboço de um novo plano de carreira. Disseram, também, que a proposta vai partir do que foi discutido na reunião do dia 15 de maio e que poderá ser utilizado como parâmetro o plano de carreira do pessoal do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Sérgio Mendonça não quis se comprometer se o piso e o teto serão o mesmo do servidores do MCT.

Os representantes do governo insistiram que as categorias dessem uma trégua e voltassem ao trabalho. Os dirigentes do ANDES-SN foram enfáticos ao afirmar que não havia como a categoria recuar. “Só podemos dar qualquer posição quando conhecermos a proposta do governo. Até porque a nossa carreira tem especificidades que não foram contempladas pelo governo”, adiantou Marina Barbosa.

O 1º vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN, Josevaldo Cunha, perguntou aos representantes governistas se eles poderiam adiantar o teor da proposta. “Queremos saber se haverá uma preocupação de se fazer uma discussão da estrutura conceitual, para depois se chegar ao impacto orçamentário. Ou se o governo colocará um limite financeiro, que é conjuntural, a sobrepor a organização do plano de carreira”, questionou. Sérgio Mendonça respondeu, apenas, que a proposta levará em consideração toda a discussão realizada no GT Carreira.

Para o ANDES-SN, a reunião desta terça-feira marcou o início efetivo das negociações. “Entendemos que concluímos as discussões do GT. Podemos não ter chegado a um denominador comum, mas agora todas as nossas divergências e pontos convergentes ficaram claros. Vamos, então, partir para outro patamar de discussão, no qual o governo precisa objetivar suas propostas, que serão analisadas pelo movimento”, afirmou Marina Barbosa.



Fonte: http://www.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5417

Mapa da Greve das Universidades Federais


Governo Pede 20 Dias de Trégua e Professores das Federais Negam

Docentes continuarão parados até o dia 19, quando haverá nova reunião para discutir o plano de carreira

Paulo Saldaña, de O Estado de S. Paulo, Carlos Lordelo e Sergio Pompeu, do Estadão.edu

Os professores das universidades federais negaram o pedido do governo de suspender a greve por 20 dias. A proposta foi feita em reunião na noite desta terça-feira, 12, no Ministério do Planejamento. Os docentes continuarão parados pelo menos até o próximo dia 19, quando haverá nova rodada de negociações com a alta cúpula da pasta.
 
Veja também:


No encontro de hoje, em Brasília, o governo sugeriu que a carreira dos docentes tenha como base a dos servidores da área de ciência e tecnologia e pediu a trégua para trabalhar no projeto. A reunião ocorreu após 25 dias de uma paralisação que cresce a cada dia. O movimento ganhou novo fôlego hoje, com a adesão dos professores das Federais do Ceará e da Integração Luso-Afro-Brasileira. Já são 49 universidades federais em greve, de um total de 59, três institutos e um centro de ensino tecnológico.

A greve é vista como sem justificativa no Ministério da Educação (MEC). A categoria recebeu aumento salarial de 4%. O ministro Aloizio Mercadante argumenta que há prazo legal para que essa negociação seja concluída, já que o orçamento de 2013, que irá custear as mudanças, só será fechado em 31 de agosto.

Apesar disso, o governo está atento ao movimento. O Palácio do Planalto teme que a greve dos professores se espalhe por todo o funcionalismo público e abra uma crise em ano de eleições. A ministra Miriam Belchior, que não participou do encontro de hoje, tem sido criticada pela falta de habilidade nas negociações com os docentes e com outra categoria que ameaçava cruzar os braços, os médicos.

Em razão da reunião em Brasília, professores e alunos das federais de São Paulo que estão de braços cruzados fizeram protesto em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), no centro. “Somos contra ao fato de a carreira ser debatida no Ministério do Planejamento e não na Educação, com esse conceito que olha só para o orçamento”, afirma a vice-presidente da Associação dos Docentes da Federal de São Paulo (Adunifesp), Soraya Smaili. Quase mil pessoas participaram do protesto, segundo os organizadores. A UFABC também está em greve.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,governo-pede-20-dias-de-tregua-e-professores-das-federais-negam,885473,0.htm

Professores da Federal do Ceará e da Unilab Entram em Greve

Professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram entrar em greve nesta terça-feira. As informações são do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC).

Segundo o sindicato, a decisão ocorreu na segunda através de votação em um plebiscito e o resultado foi homologado hoje em assembleia. Os professores reivindicam melhores condições de trabalho; reestruturação da carreira; retirada das mudanças na forma de cálculo dos adicionais de insalubridade e periculosidade da Medida Provisória 568/12. O ADUFC está ligado à Federação de Sindicatos de Professores de instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).

Os docentes da federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) também entraram em greve hoje. A decisão dos professores da instituição ocorreu na segunda-feira.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Governo Pede Trégua a Professores de Instituições Federais de Ensino Superior em Greve

BRASÍLIA- O governo federal pediu "trégua" de 20 dias aos professores federais que estão em greve desde o dia 17 de maio para continuar...

Agência Brasil

BRASÍLIA-   O governo federal pediu “trégua” de 20 dias aos professores federais que estão em greve desde o dia 17 de maio para continuar as negociações. Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, ao final desse período, o governo assume o compromisso de resolver o acordo sobre a reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.

“Queremos retomar a conversa, propondo que as entidades realizem trégua sobre a greve. Pedimos um prazo de 20 dias para fechar o semestre com tranquilidade e nós oferecemos nosso compromisso de chegar a um acordo sobre a questão da carreira”, disse, na abertura da reunião.

A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.

Mendonça disse ainda que essa é uma “oportunidade ímpar” de avançar no acordo para valorização de carreira dos docentes, que vem sendo discutido desde 2010. "São 20 dias para resolver uma conversa de muito tempo. Vamos avaliar o que vai ser possível construir", garantiu.

A proposta desanimou os representantes dos professores. A presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), Marina Barbosa, classificou como “desfaçatez” a alternativa dada pelo governo. “Ele [o secretário de Relações do Trabalho] teve a desfaçatez de dizer que nos poderíamos, então, ter a chance de terminar o semestre”.

Para ela, não há motivos para acreditar em boa vontade do governo para negociar. “Ele [Sérgio Mendonça] não pode dizer que é uma greve ilegítima ou precipitada. A gente já tinha dado trégua porque está desde agosto de 2010 dando trégua pro governo. Por que agora temos que acreditar que, ao suspender o movimento, vamos ter uma proposta apresentável?”, indagou.

Os professores reivindicam a reestruturação das carreiras dos docentes e protestam contra a falta de infraestrutura nas instituições. Segundo Marina, a categoria cobra que o governo federal "assuma sua responsabilidade na educação".

“Vivemos uma situação trágica. Na nossa última conversa [15 de maio], o governo apresentou as mesmas propostas apresentadas em dezembro de 2010. Isso demonstra falta de negociação. Esperamos uma proposta concreta”, disse.

Fonte: http://www.dci.com.br/governo-pede-tregua-a-professores-de-instituicoes-federais-de-ensino-superior-em-greve-id298063.html

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Greve Deve Ganhar Força Nesta Segunda-Feira

Paralisação dos servidores públicos federais poderá ganhar mais músculo hoje e se tornar mais forte. A Ufla está parada há 25 dias.
         
Alunos da Ufla promoveram passeata em apoio aos professores da Ufla, que reuniu cerca de 600 pessoas. Fotos: Jornal de Lavras
Engana-se quem acredita que a greve da Universidade Federal de Lavras e de mais 50 instituições federais em todo o país está próxima de acabar. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos em todo o Brasil, poderá dar mais músculo a greve, isso porque a direção da Condsef decidirá nesta segunda-feira, dia 11, se engrossam as fileiras dos servidores públicos federais. Segundo a entidade, a greve irá crescer devido à falta de resultado nas negociações com o Executivo sobre reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras.

A partir de hoje, cruzam os braços os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística. Na quarta-feira, dia 13, será a vez dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, eles também prometem cruzar os braços. Na mesma data, os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica também devem paralisar os trabalhos.
O que se avizinha é uma greve geral dos servidores federais, ela deve começar no dia 18 e se estender por tempo indeterminado. A medida foi aprovada na última segunda-feira por mais de 300 representantes sindicais de 20 unidades da federação, reunidos em Brasília. Servidores insatisfeitos marcharam na Esplanada dos Ministérios na terça-feira e foram recebidos em reunião no Ministério do Planejamento, mas segundo os grevistas, não houve avanços nas negociações.
No domingo a greve na Universidade Federal de Lavras estará completando um mês, mas para a economia do município a paralisação é um desastre. O Ministério da Educação considera a paralisação precipitada, pois acredita que há tempo suficiente para alterações no Projeto de Lei Orçamentária para 2013, que deve ser fechado até 31 de agosto. O Ministério do Planejamento ainda não se manifestou oficialmente sobre o indicativo de greve geral dos servidores públicos federais.

Fonte: http://www.jornaldelavras.com.br/index.php?p=10&tc=4&c=4448

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Após Três Semanas de Greve, Alunos de Universidades Federais Temem Perder as Férias


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A estudante Natalia de Menezes Lopes, da Unifal está sem aulas desde o início da greve. Na instituição, os alunos não aderiram ao movimento grevista, mas se reúnem no campus para fazer atividades enquanto as aulas não voltam

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Três semanas após o início da greve geral dos professores das universidades federais, os estudantes se mostram preocupados com o calendário de aulas.
De acordo com o último levantamento feito pela Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), já são 53 instituições federais em greve, sendo que 49 das 59 universidades federais do País estão com parte das aulas paralisadas.

Felipe Morgan, estudante de engenharia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) é um dos muitos alunos que poderão ter as férias e até a formatura prejudicadas por conta da paralisação.

— Eu tenho uma viagem marcada para o Chile e precisei negociar com os professores para que, caso as aulas voltem, eu não tenha problemas com provas e entrega de trabalhos. Mas sei que vamos acabar tendo algum prejuízo.

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Ainda assim, Morgan apoia a paralisação dos docentes. Na Unifesp, parte dos alunos também decretou greve. No campus Diadema, onde Morgan estuda, os alunos estão paralisados desde o dia 18.

— Além de manifestar o apoio aos docentes, queremos mostrar que também não estamos contentes com a situação da universidade. O campus está em péssimas condições e muitas vezes falta até água. Sabemos que fazer greve é um modo de pressionar o governo e alertar para a necessidade de melhorias.

Minas Gerais

A estudante de biomedicina, Natalia de Menezes Lopes, da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), em Minas Gerais, também está sem aulas desde o início da greve. Na instituição, os alunos não aderiram ao movimento grevista, mas se reúnem no campus para fazer atividades enquanto as aulas não voltam.

— Não queremos que esse tempo seja desperdiçado. Apoiamos os protestos dos professores e achamos que abandonar a faculdade não seria uma boa ideia. Alguns cursos estão exibindo filmes e fazendo palestras de conscientização política. Temos problemas com custos de transporte e alimentação, por isso queremos aproveitar o momento para protestar.

No Estado de Minas Gerais, oitos instituições têm professores em greve: Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas, IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais), Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais, UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey), UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), UFU (Universidade Federal de Uberlândia), UFV (Universidade Federal de Viçosa) e Unifal (Universidade Federal de Alfenas).
Natália conta que, na sua faculdade, os professores ainda não decidiram como farão com as aulas que precisam ser repostas.

— Alguns alunos, os que estão para se formar ainda neste semestre, estão tendo aulas parcialmente, para não prejudicar a formatura. Eu tentei saber como ficariam as aulas para poder viajar nas férias e só tive resposta de dois professores. A maioria só vai decidir o que fazer quando o sindicato decidir o fim da greve.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a greve atinge quatro universidades: UFF (Universidade Federal Fluminense), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

Juliana Blatt, que estuda arquitetura na UFRJ, conta que, no início, não apoiava a paralisação. No entanto, depois de participar de algumas assembleias, percebeu que poderia se juntar aos demais alunos para reivindicar melhorias para os estudantes.

— Não estamos de férias. Esse é um momento de debate, já que os alunos estão sendo prejudicados há muito tempo por falta de recursos na faculdade. Também aproveitamos para adiantar alguns trabalhos que podem ser feitos sem ajuda dos professores. Os prazos de entrega terão de ser revistos, mas ao menos conseguimos manter uma rotina enquanto as aulas não voltam.

Consciência
Para o presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Daniel Iliescu, a consciência dos estudantes é muito importante para reivindicar melhorias no ensino.

— O movimento estudantil está se fortalecendo e ganhando destaque. Queremos aproveitar o momento não só para defender os professores, mas também para reivindicar melhorias reais na educação, como o investimento de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] e com 50% dos royalties do pré-sal.

De acordo com Iliescu, a UNE definiu metas para melhorar o ensino nas universidades federais. Entre elas, estão a contratação de novos professores e funcionários e mais investimento para garantir assistência aos estudantes, como moradia e alimentação.

Há também um plano emergencial para organizar as universidades que estão em situação precária, como a faculdade de medicina da URFJ, que fica no campus de Macaé, e o campus de Guarulhos, na Grande São Paulo, da Unifesp.

— Torcemos para que a greve traga melhorias reais de salários e condições de trabalho aos professores. E também vamos lutar para garantir uma expansão com qualidade no ensino superior do País.

Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/06/apos-tres-semanas-de-greve-alunos-de-universidades-federais-temem-perder-as-ferias/

terça-feira, 5 de junho de 2012

Greve em Quase 50 Federais Afeta 1 Milhão

Paralisação teve início no dia 17 de maio; já há 49 universidades paradas.

Do G1, em São Paulo*
Movimento de professores da Universidade Federal do Amazonas (Foto: G1) 
Movimento de professores da Universidade Federal do Amazonas (Foto: G1)
 
A greve dos professores das universidades federais chega nesta terça-feira (5) ao seu 20º dia longe de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o governo federal. A greve começou em 17 de maio, e atualmente professores de 49 instituições federais de ensino superior paralisaram as atividades: 46 universidades (cerca de 80% do total) e três dos 40 institutos ou centros federais de educação tecnológica, segundo dados do MEC, estão parcial ou totalmente parados.

Estudantes de 19 das 46 universidades também entraram em greve para pedir melhores condições de ensino. Segundo a Andes, a greve afeta mais de 1 milhão de alunos.

Nesta terça-feira (6), os professores programaram uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar maior atenção do governo ao movimento. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo e, nesse cenário, não vê justificativa para uma greve da categoria neste momento.

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A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo a Andes, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.

O G1 entrou em contato com as 49 universidades em greve e com suas respectivas associações de docentes para saber da posição de cada uma sobre a paralisação. Veja abaixo:

VEJA A POSIÇÃO DA UNIVERSIDADE E DOS PROFESSORES DAS 49 INSTITUIÇÕES FEDERAIS EM GREVE
 
UF Instituição Posição da universidade Posição do sindicato de professores
AC Universidade Federal do Acre (Ufac) Segundo a assessoria de imprensa da Ufac, 100% dos professores aderiram ao movimento. De acordo com a instituição, cerca de 8 mil estudantes estão sem aula.
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Segundo a Associação de Docentes da Ufac (Adufac), 95% dos cerca de 600 professores paralisaram totalmente as atividades desde 21 de maio. O sindicato reinvindica a contratação professores efetivos, principalmente no Colégio de Aplicação da Ufac, melhoria na infra-estrutura de salas de aula, laboratório, museus e da manutenção dos banheiros, melhores condições de permanência estudantil (atualmente, apenas 10% dos estudantes recebem bolsa), compra de livros para a biblioteca.
AL Universidade Federal de Alagoas (Ufal) A universidade está em greve desde o dia 17 de maio. A Ufal reconhece o movimento dos 1.500 professores. O Conselho Universitário acatou a decisão de suspensão de todas as atividades de ensino. Segundo a Associação dos Docentes da Ufal , a greve tem adesão 100% dos docentes. Além das reinvindicações do sindicato nacional, a associação luta pela não privatização do Hospital Universitário.
AM Universidade Federal do Amazonas (Ufam) De acordo a reitoria da Ufam, mais de 28 mil estudantes foram afetados pela greve (o número inclui os alunos da capital e dos municípios do interior). A reitora, professora Márcia Perales, declarou o apoio aos docentes e enfatizou sobre a legitimidade do movimento. “As reivindicações dos docentes são justas e trarão ganhos a uma categoria muito importante para o futuro de uma nação”.
 
Oficialmente, 100% do corpo docente da Universidade Federal do Amazonas deveria estar em greve, contudo há um ou outro professor que fura o movimento, segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua). Além das reinvidicações nacionais, o corpo de docentes e demais funcionários reinvidicam melhorias na infraestrutura da universidade. Segundo a Adua, a instituição carece de laboratórios, acervo nas bibliotecas e condições sanitárias basicas.
 
AP Universidade Federal do Amapá (Ufap) O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas ainda não obteve retorno. O G1 não conseguiu contato com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap).
BA Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) A greve atinge 100 % do corpo docente. A UFRB possui 7.500 estudantes, que estão sem atividades de ensino. Existe um consenso na comunidade acadêmica de que os docentes precisam de uma nova carreira e um novo patamar de salários. "Nós apoiamos integralmente essas reivindicações dos docentes", diz o reitor Paulo Gabriel Nacif. "Não temos dúvidas que o Governo Federal concorda que temos a necessidade de avançar nessa questão para efetivamente consolidarmos o processo em curso de expansão e interiorização da educação superior federal."
 
Os docentes reclamam de problema de climatização em alguns centros (salas muito quentes, sem ar condicionado). Também reivindicam conclusões de obras que atualmente estão paralisadas, especialmente de laboratórios e do hospital veterinário. Indicam ainda ausência de hospital para direcionar a demanda dos cursos de Enfermagem e Nutrição. Por fim, entre os pontos principais, também há a questão da “falta de local adequado para estágio” – hoje estudantes são dirigidos para unidades de saúde em Salvador e em Feira de Santana.
BA/PE Universidade do Vale do São Francisco (Univasf)  Mais de 95% dos 393 professores aderem ao movimento. A Univasf possui 4.599 alunos matriculados. A reitoria se diz "sensível à pauta de reivindicações dos docentes, inclusive, o Conselho Universitário (Conuni), órgão deliberativo e consultivo máximo da instituição, aprovou moção de apoio às reivindicações dos professores da Rede Federal de Educação Superior (Ifes)”. Além das reivindicações do sindicato nacional, os docentes da Univasf reclamam da sobrecarga de trabalho para coordenadores e subcoordenadores nos cinco campi; acessibilidade – transporte público não funciona nem para chegar nem para se deslocar dentro dos campi; maior autonomia na tomada de decisões de cada campus – alega que a centralização dificulta pequenas soluções dentro de cada unidade; implantação de posto de atendimento de emergência em cada campus, que atualmente não existe.
BA Universidade Federal da Bahia (UFBA) A reitoria aguarda a oficialização da greve dos docentes da UFBA para se pronunciar. Nesta terça-feira, os professores vão fazer um referendo que irá decidir sobre a adesão à greve. Serão inseridas “mesas coletoras de votos” em parte das unidades da universidade, pelas quais os docentes filiados ao sindicato oficial irão se posicionar sobre a declaração de greve aprovada na Assembleia Geral do dia 29 de maio.
DF Universidade de Brasília (UnB) A UnB não sabe quantos alunos foram afetados. O calendário de atividades da graduação foi suspenso na última semana. Isso significa que, mesmo que um professor esteja em sala de aula, se um aluno aderir à paralisação e quiser repor aula depois, o professor vai ter que dar aula de novo. A suspensão do calendário foi uma decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Segundo a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (AdUnB), a adesão é de quase 100%. O presidente da AdUnB disse que o reitor não recebeu a AdUnB para tratar da greve. Segundo o professor Ebnezer Maurílio Nogueira da Silva, a reitoria está "apática" e "não tem dialogado" sobre o assunto. A reitoria diz que reconhece o movimento dos docentes.
ES Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Segundo a administração da Ufes, do total de 1.717 professores, 65% aderiram à greve. A administração não sabe precisar quantos alunos foram afetados. Em nota, a universidade fiz que reconhece as reivindicações dos docentes. "A Ufes vem se empenhando fortemente na sua expansão e fortalecimento, buscando, desta forma, dar respostas às demandas crescentes da sociedade no que tange à formação de pessoas e ao desenvolvimento do conhecimento científico, tecnológico e cultural." 85% dos professores aderiram à greve, segundo a Associação dos Docentes da Ufes (Adufes). As principais reivindicações dos professores são a restruturação do plano de carreira dos profissionais e a destinação de 10% do PIB para a educação. Eles também pedem melhorias na estrutura dos campi, tanto no que diz respeito às salas quanto aos equipamentos.
GO Universidade Federal de Goiás (UFG) A reitoria está na expectativa do início da greve dos professores. A UFG possui cerca de 30 mil alunos só na graduação, fora especializações, mestrado, doutorado e educação à distância. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg) decidiu, em reunião da diretoria executiva na manhã desta terça-feira (4) acatar o indicativo de greve para o dia 15 de junho, deliberado pela Federação de Sindicatos de Professores de instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). A decisão será avaliada em um plebiscito marcado para o dia 12.
MA Universidade Federal do Maranhão  (UFMA) A assessoria de comunicação da UFMA informou que o posicionamento da entidade sobre reivindicações é o mesmo do Ministério da Educação (MEC). A universidade não informou quantos alunos estão afetados pela greve. A adesão da UFMA à greve aconteceu em 14 de maio. Segundo a Associação dos Professores da UFMA, seção sindical do Andes (Apruma), em todos os campi da UFMA, na capital São Luís, Imperatriz, Bacabal, Chapadinha, Pinheiro e Codó, os professores paralisaram as aulas – total ou parcialmente, chegando a um percentual de 90%. Os docentes pedem reformulação do piso salarial, hoje de R$ 551, inclusão de gratificações aos vencimentos em caráter irrestituível e melhoria das condições de trabalho, limitação de no máximo 30 alunos por turma; a quantidade de 12 horas aulas para contratos de 40 horas; e que as eleições, na UFMA, sejam realizadas dentro do prazo regimental.
MG Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) A assessoria da UFTM informou que 65% de professores estão em greve e 50% dos alunos sem aula. Quanto às reivindicações, a Reitoria está aguardando as negociações da pauta nacional. No curso de medicina, as turmas, até o sétimo período estão, completamente, sem aulas. Só os períodos onde os alunos fazem residência, permanecem com aulas normais. De acordo com o representante do comando de greve da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Bruno Curcino, em média, 70% do corpo docente aderiu à greve. Na instituição os cursos foram divididos em cinco grupos. Três deles contam com mais de 90% de adesão dos professores. Outros dois grupos tem 55% de paralisação.
MG Universidade Federal de Uberlândia (UFU) A UFU informou que é favorável ao movimento e inclusive divulgou uma moção de apoio em maio desse ano: "O Conselho Universitário da UFU reconhece o estado de greve dos docentes e dos estudantes. Além disso, é sensível às reivindicações pautadas e refuta qualquer cerceamento à livre expressão de docentes, técnicos e discentes." De acordo com o representante do comando de greve da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Aurelino José Ferreira Filho, 52% do corpo docente aderiu à greve, iniciada no dia 17 de maio e ainda sem previsão de retorno. Hoje, a universidade conta com 1.649 professores ativos. Após a greve dos professores da UFU, os alunos da instituição também aderiram à paralisação, no dia 25 de maio. Por isso, aproximadamente 70% dos 22 mil estudantes dos diversos campi da universidade estão parados, de acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE).
MG Universidade Federal de Viçosa (UFV) O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFV (Aspuv) mas não obteve retorno.
MG Universidade Federal de Lavras (Ufla) O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufla (Adufla) mas não obteve retorno.
MG Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. Segundo o sindicato, 95% dos professores estão paralisados. A universidade está praticante fechada. Além das da pauta nacional, a categoria faz reivindicações de infraestrutura, de vigilância e outras variações. A principal é a reestruturação de carreira porque querem que haja impacto no reajuste salarial.
MG Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) Segundo a universidade, os 12 mil estudantes estão sem aulas. A reitoria apoia os direitos dos grevistas e considera legítimas as reivindicações dos professores. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFSJ (Adfunrei) mas não obteve retorno.
MG Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Houve uma reunião do Conselho Universitário na última sexta-feira e a reitoria apoiou a greve. A Moção de Apoio à Greve dos professores será entregue nesta segunda-feira (4) ao Comando Local de Greve. Não há informações sobre número de estudantes atingidos nem sobre número de docentes em greve. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFVJM (Sindfafeid) mas não obteve retorno.
MG Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) O G1 entrou em contato com a direção do Cefet-MG mas não obteve retorno. O sindicato segue a reivindicação nacional, mas tem uma questão particular sobre a transformação do Cefet-MG em universidade. A paralisação atinge todos os seus 11 campi. Houve 100% de adesão do corpo docente, em todos os níveis de ensino: técnico, graduação e pós-graduação.
MG Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) A reitoria da UFJF afirma que não vai se pronunciar sobre a greve. Segundo a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apesjf), que responde pela UFJF e pelo IF Sufeste MG, cerca de 85% de professores estão em greve nas duas instituições. Quanto aos estudantes, em torno de 20 mil alunos estão sem aula em ambas instituições. Os professores seguem as reivindicações nacionais.
MG Instituto Superior do Sufeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) O G1 entrou em contato com a direção do instituto mas não obteve retorno.
MG Universidade Federal de Alfenas (Unifal) A reitoria da Unifal diz que está aguardando e acompanhando a negociação entre o Ministério do Planejamento e o Comando Nacional da Greve. Mais de 90% do Corpo Docente entrou em greve. A Unifal possui atualmente 367 docentes. Dos 5.535 alunos da instituição, cerca de 10% continuam tendo atividades curriculares, 90% estão parados.
MS Universidade Federal de Grandes Dourados (UFGD) A UFGD informa que não é possível dizer qual qual a porcentagem do corpo docente que entrou em greve porque mesmo durante a paralisação, os servidores assinam a folha de ponto. A instituição tem 6 mil alunos. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFGD (Adufdourados) mas não obteve retorno.
MT Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) A greve teve adesão de 100% dos professores da graduação, afetando  19.385 alunos. “Há a necessidade de revisão das questões básicas de carreira dos docentes e rediscutir a progressão de carreiras”, disse o vice-reitor Francisco Dutra. De acordo com o membro do comando local de greve, Antônio Carlos Máximo, o percentual de adesão à greve é de mais de 90%. Os quatro campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão com as atividades paralisadas.
PA Universidade Federal Rural da Amazonia (Ufra) O G1 entrou em contato com a direção da Ufra mas não obteve retorno. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufra (Adufra) mas não obteve retorno.
PA Universidade Federal do Pará (UFPA) A greve tem adesão de 80% dos docentes, e mais de 52 mil alunos estão sem aulas. Segundo a reitoria, "a UFPA garantirá o funcionamento, o mais normal possível, das atividades da Instituição". Os professores pedem implantação de políticas de segurança pública na universidade, a liberação do terreno para construção da Casa do Professor, a regulamentação do transporte coletivo para professores no interior do estado, e a criação de creche universitária para a comunidade acadêmica.
PA Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) O G1 entrou em contato com a direção da Ufopa mas não obteve retorno. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufopa (Sindufopa) mas não obteve retorno.
PB Universidade Federal da Paraíba (UFPB) A universidade tem 40 mil alunos, mas não se sabe exatamente quantos estão sendo afetados pela greve. A reitoria disse que não se posiciona sobre a greve e que o sindicato discute diretamente com o Governo Federal.
O Conselho Universitário (Consuni) emitiu uma moção de apoio ao movimento grevista nas instituições federais de ensino superior do país.
De acordo com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB) a adesão está entre 90 e 95% dos professores.
Os professores reclamam do inchaço que a universidade sofreu depois da implantação do Reuni, uma vez que não havia estrutura suficiente para suportar a demanda dos novos cursos e alunos.
 
PB Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) O G1 entrou em contato com a direção da UFCG mas não obteve retorno. Segundo o professor Washington Farias, suplente da diretoria da AdufCG e membro comando de greve, a universidade aderiu ao Reuni e o projeto de expansão foi desenvolvido sem sistematização, de modo que o funcionamento dos cursos e campi ficaram precários. Houve aumento de alunos por turma e, como consequência, sobrecarga dos professores, além de falta de material de trabalho e salas adequadas.
PE Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Em nota, o Conselho Universitário diz que as reivindicações dos servidores docentes e técnico-administrativos relativas a salários e carreiras são muito importantes, reconhece a greve dos docentes e manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o Governo Federal e as representações sindicais. A associação dos docentes (Aduferpe) não tem um levantamento da adesão dos professores à greve. A universidade tem 33.408 estudantes.
PE Universidade Federal Rural  de Pernambuco (UFRPE) A universidade tem 15 mil alunos e mil professores.A reitoria afirma que reconhece e apoia as reivindicações dos professores. A UFRPE afirma ainda que, em momento posterior, serão tomadas todas as providências para sanar problemas que possam vir a acontecer como consequências da greve. Segundo o sindicato, 95% dos professores adeririam à greve. A categoria afirma que tem laboratório desmantelado, prédio novo que não pode ser ocupado porque está rachado. Prédio de matemática em que construíram fosso de elevador e não cabe o elevador. E a biblioteca do campus de Garanhuns terá que ser demolida antes de ser inaugurada por causa da infiltração.
PE Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) O Conselho Universitário reconhece a greve dos docentes e manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o Governo Federal e as representações sindicais. A universidade tem 33.408 estudantes.
 
O sindicato de professores não informa quantos docentes aderiram à greve. O comando local planeja ir aos departamentos nos próximos dias conscientizar professores que ainda não aderiram ao movimento.
PI Universidade Federal do Piauí (UFPI) Aulas na graduação estão parcialmente paradas, mas as aulas do ensino a distância e da pós-graduação seguem normalmente. A universidade não sabe a porcentagem de adesão à greve porque não há ponto para professores. São mais de 20 mil alunos. A greve conta com 90% de adesão dos professores, segundo o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), Mario Angelo de Meneses Sousa. Além da pauta nacional, eles reivindicam melhores condições de trabalho.
PI Instituto Federal do Piaui (IFPI) De acordo com o pró-reitor de ensino, Paulo Henrique Lima, o instituto tem 14 mil alunos e cerca de 700 professores em 11 campi. Quatro deles estão funcionando em 100%, diz ele. Outros cinco tiveram mais da metade das atividades paralisadas pelos professores. 95% dos professores dos sete campi em greve, segundo o presidente do Sindicato dos Docentes do IFPI (Sindifpi), Marconis Fernandes Lima. Além da pauta nacional, reivindicam melhores condições de trabalho e democratização da gestão.
PR Universidade Federal do Paraná (UFPR) Segundo a UFPR, 20 mil estudantes estão sendo prejudicados com a greve. A universidade analisa a questão do limite das horas-aula e diz que a média é de nove horas-aula por professor. Para tentar resolver este e também os problemas de infraestrutura, a UFPR montou uma comissão que vai rever todo o Regimento Interno. O Conselho Universitário aprovou um manifesto a favor das solicitações da categoria já na paralisação de 2011. De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná, 80% dos docentes aderiram à mobilização. Além da pauta nacional, os professores também reivindicam limite de 12 horas-aula para os professores que possuem dedicação exclusiva, com 40 horas semanais. Isso, de acordo com a APUFPR, para garantir os trabalhos na área de extensão e pesquisa.
PR Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) De acordo com a assessoria de comunicação da UTFPR, quase 100% dos professores estão em greve. Os 9,5 mil alunos da instituição são afetados pela paralisação. Entre as reivindicações estão a contratação de mais professores efetivos com a abertura de novas vagas para docentes, considerando a expansão da universidade e a atual sobrecarga de trabalho; limite máximo de 12 horas por semana (para docentes com dedicação exclusiva e com regime de trabalho de 40h) e 10 horas (para professores com regime de trabalho de 20h) e de 16 horas a 18 horas para professores substitutos.
PR Universidade de Integração Latino-Americana (Unila) Estimativa é de que 90% dos professores estão em greve. As aulas nos laboratórios continuam e o curso completo de ciências biológicas não teve as atividades paralisadas. A Unila tem 1,2 mil alunos e a estimativa é que também 90% deles estejam sendo afetados com a greve. De acordo com a presidente da Associação de docentes da Unila (Adunila), Gisele Ricobon, a categoria pede a institucionalização da universidade, de um regimento interno, a descentralização administrativa e infraestrutura para avaliação dos alunos, já que a universidade é recente. Eles pedem também a avaliação do plano de carreiras dos professores.
RJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) O G1 entrou em contato com a reitoria da UFFRJ  mas não obteve retorno. Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro deliberaram em assembleia pela interrupção das atividades por tempo indeterminado. A greve começou no dia 22 de maio.
RJ Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) A greve na Unirio começou no dia 17. A reitoria não tem informações sobre a adesão à greve. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Unirio mas não obteve retorno.
RJ Universidade Federal Fluminense (UFF) O Conselho Universitário da UFF decidiu apoiar a greve e aprovou a indicação de suspensão do calendário acadêmico-escolar, em assembléia realizada no último dia 30. Com isso, atividades acadêmicas realizadas a partir da efetivação da suspensão não serão reconhecidas pela instituição. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFF mas não obteve retorno.
RJ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) A reitoria da UFRJ não tem um número atual da adesão à greve. Há duas semanas, no início da greve, a adesão de professores era de 40%. A reitoria ainda vai esperar uma avaliação do quanto a universidade foi afetada e aguarda para ver como será a adesão do corpo administrativo, que entra em greve nesta terça-feira (5). Os professores querem melhores condições de trabalho após a expansão das universidades federais. Segundo a Adufrj, o aumento de vagas para alunos não foi acompanhado pelo aumento do número de docentes, o que causou uma sobrecarga aos professores. Na Faculdade de Direitotem professores dando aulas para 120 alunos em uma sala.
RN Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) A greve atinge 100% dos docentes. São quase 6 mil alunos sem aulas. O reitor renunciou no dia 31 para disputar eleições municipais. Um vice-reitor assumiu interinamente até agosto. Segundo a associação de professores, não há aulas nos campi de Angicos, Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas.Os professores reclamam da falta de laboratórios e de docentes do quadro permanente.
RO Universidade Federal de Rondônia (Unir) A Unir está com 90% dos professores parados. Hoje a universidade conta com 647 docentes. A paralisação atinge todo o estado. A reitoria se mostra solidária ao movimento dos docentes. A associação de docentes da Unir diz que a categoria pleiteia melhores condições de trabalho, plano de cargos e carreira, e melhorias na infraestrutura da universidade.
RR Universidade Federal de Roraima (UFRR) A instituição afirmou que não irá se pronunciar sobre a greve. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFRR mas não obteve retorno.
RS Universidade Federal do Rio Grande (FURG) A greve atinge 85% dos professores. Servidores e alunos também estão em greve. A reitoria reconhece o movimento. Cerca de 10 mil estudantes estão sem aulas. Os professores reclamam da infraestruitura precária da universidade, que quase duplicou o número de alunos, nos últimos anos, mas não houve contratações de professores e funcionários no mesmo ritmo. A biblioteca é insuficiente para atender a demanda dos alunos.
RS Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Quase 27 mil alunos estão sem aulas. Dirigentes da UFSM reconhecem como justas as reivindicações de professores e de servidores, e se comprometem a fazer gestão junto à Andifes, Ministério da Educação e segmentos políticos gaúchos. A paralisação chega a 40% dos docengtes. Nas unidades da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeiras das Missões a paralisação é de 100% dos professores. Na unidade de Santa Maria, a principal, a paralisação é parcial. O sindicato reclama das instalações da faculdade, como a falta de laboratórios e a dificuldade no pagamento do auxílio transporte para professores que trabalham em outros municípios.
RS Universidade Federal do Pampa (Unipampa) Professores dos 10 campi da Unipcampa aderiram à greve. Segundo a reitoria, 90% das atividades estão paradas, afetando 9,7 mil alunos. Segundo o sindicato, está sendo elaborada uma pauta de reinvindicações que será discutida em assembléia e entregue ao reitor da universidade.
SE Universidade Federal do Sergipe (UFS) Segundo o reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos Subrinho, todos os 106 cursos de graduação estão sem aula, mas os projetos de pesquisa funcionam normalmente. Estão sem aulas 23 mil alunos dos cursos de graduação. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs) diz que adesão é de 90%. No dia 12 haverá uma assembleia para discutir as reivindicações dos professores.
SP Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Segundo a reitoria, a greve atinge 100% dos docentes dos 6 campi da Unifesp (Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco, São José dos Campos e São Paulo. Todos os alunos foram afetados.  o Comando Local de Greve calcula entre 70 e 80% a adesão. Estudantes de 5 dos 6 campi da Unifesp também deflagraram greve. Os professores pedem valorização da carreira docente, maior financiamento para educação e políticas de acesso a permanência estudanti.
TO Universidade Federal do Tocantins (UFT) A reitoria reconhece a greve que atinge quase todo o quadro docente. A UFT tem 904 professores e 15.062 alunos. Alunos entraram em greve pedindo o cancelamento do calendário acadêmico. O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFT mas não obteve retorno.
 
(*) Com informações do G1 AM, G1 BA, G1 DF, G1 ES, G1 GO, G1 MA, G1 MG, G1 MS, G1 MT, G1 PA, G1 PB, G1 PR, G1 PE, G1 RJ, G1 RO, G1 RS, G1 SE G1 SP, G1 Sul de Minas e G1 Triângulo Mineiro.

Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/06/ha-20-dias-em-greve-professores-deixam-49-universidades-sem-aulas.html