UF |
Instituição |
Posição da universidade |
Posição do sindicato de professores |
AC |
Universidade Federal do Acre (Ufac) |
Segundo a assessoria de imprensa da Ufac, 100% dos professores
aderiram ao movimento. De acordo com a instituição, cerca de 8 mil
estudantes estão sem aula.
. |
Segundo a Associação de Docentes da Ufac (Adufac), 95% dos cerca de
600 professores paralisaram totalmente as atividades desde 21 de maio. O
sindicato reinvindica a contratação professores efetivos,
principalmente no Colégio de Aplicação da Ufac, melhoria na
infra-estrutura de salas de aula, laboratório, museus e da manutenção
dos banheiros, melhores condições de permanência estudantil (atualmente,
apenas 10% dos estudantes recebem bolsa), compra de livros para a
biblioteca. |
AL |
Universidade Federal de Alagoas (Ufal) |
A universidade está em greve desde o dia 17 de maio. A Ufal
reconhece o movimento dos 1.500 professores. O Conselho Universitário
acatou a decisão de suspensão de todas as atividades de ensino. |
Segundo a Associação dos Docentes da Ufal , a greve tem adesão 100%
dos docentes. Além das reinvindicações do sindicato nacional, a
associação luta pela não privatização do Hospital Universitário. |
AM |
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) |
De acordo a reitoria da Ufam, mais de 28 mil estudantes foram
afetados pela greve (o número inclui os alunos da capital e dos
municípios do interior). A reitora, professora Márcia Perales, declarou o
apoio aos docentes e enfatizou sobre a legitimidade do movimento. “As
reivindicações dos docentes são justas e trarão ganhos a uma categoria
muito importante para o futuro de uma nação”.
|
Oficialmente, 100% do corpo docente da Universidade Federal do
Amazonas deveria estar em greve, contudo há um ou outro professor que
fura o movimento, segundo a Associação dos Docentes da Universidade
Federal do Amazonas (Adua). Além das reinvidicações nacionais, o corpo
de docentes e demais funcionários reinvidicam melhorias na
infraestrutura da universidade. Segundo a Adua, a instituição carece de
laboratórios, acervo nas bibliotecas e condições sanitárias basicas.
|
AP |
Universidade Federal do Amapá (Ufap) |
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas ainda não obteve retorno. |
O G1 não conseguiu contato com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap). |
BA |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) |
A greve atinge 100 % do corpo docente. A UFRB possui 7.500
estudantes, que estão sem atividades de ensino. Existe um consenso na
comunidade acadêmica de que os docentes precisam de uma nova carreira e
um novo patamar de salários. "Nós apoiamos integralmente essas
reivindicações dos docentes", diz o reitor Paulo Gabriel Nacif. "Não
temos dúvidas que o Governo Federal concorda que temos a necessidade de
avançar nessa questão para efetivamente consolidarmos o processo em
curso de expansão e interiorização da educação superior federal."
|
Os docentes reclamam de problema de climatização em alguns centros
(salas muito quentes, sem ar condicionado). Também reivindicam
conclusões de obras que atualmente estão paralisadas, especialmente de
laboratórios e do hospital veterinário. Indicam ainda ausência de
hospital para direcionar a demanda dos cursos de Enfermagem e Nutrição.
Por fim, entre os pontos principais, também há a questão da “falta de
local adequado para estágio” – hoje estudantes são dirigidos para
unidades de saúde em Salvador e em Feira de Santana. |
BA/PE |
Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) |
Mais de 95% dos 393 professores aderem ao movimento. A Univasf
possui 4.599 alunos matriculados. A reitoria se diz "sensível à pauta de
reivindicações dos docentes, inclusive, o Conselho Universitário
(Conuni), órgão deliberativo e consultivo máximo da instituição, aprovou
moção de apoio às reivindicações dos professores da Rede Federal de
Educação Superior (Ifes)”. |
Além das reivindicações do sindicato nacional, os docentes da
Univasf reclamam da sobrecarga de trabalho para coordenadores e
subcoordenadores nos cinco campi; acessibilidade – transporte público
não funciona nem para chegar nem para se deslocar dentro dos campi;
maior autonomia na tomada de decisões de cada campus – alega que a
centralização dificulta pequenas soluções dentro de cada unidade;
implantação de posto de atendimento de emergência em cada campus, que
atualmente não existe. |
BA |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
A reitoria aguarda a oficialização da greve dos docentes da UFBA para se pronunciar. |
Nesta terça-feira, os professores vão fazer um referendo que irá
decidir sobre a adesão à greve. Serão inseridas “mesas coletoras de
votos” em parte das unidades da universidade, pelas quais os docentes
filiados ao sindicato oficial irão se posicionar sobre a declaração de
greve aprovada na Assembleia Geral do dia 29 de maio. |
DF |
Universidade de Brasília (UnB) |
A UnB não sabe quantos alunos foram afetados. O calendário de
atividades da graduação foi suspenso na última semana. Isso significa
que, mesmo que um professor esteja em sala de aula, se um aluno aderir à
paralisação e quiser repor aula depois, o professor vai ter que dar
aula de novo. A suspensão do calendário foi uma decisão do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). |
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília
(AdUnB), a adesão é de quase 100%. O presidente da AdUnB disse que o
reitor não recebeu a AdUnB para tratar da greve. Segundo o professor
Ebnezer Maurílio Nogueira da Silva, a reitoria está "apática" e "não tem
dialogado" sobre o assunto. A reitoria diz que reconhece o movimento
dos docentes. |
ES |
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) |
Segundo a administração da Ufes, do total de 1.717 professores, 65%
aderiram à greve. A administração não sabe precisar quantos alunos
foram afetados. Em nota, a universidade fiz que reconhece as
reivindicações dos docentes. "A Ufes vem se empenhando fortemente na sua
expansão e fortalecimento, buscando, desta forma, dar respostas às
demandas crescentes da sociedade no que tange à formação de pessoas e ao
desenvolvimento do conhecimento científico, tecnológico e cultural." |
85% dos professores aderiram à greve, segundo a Associação dos
Docentes da Ufes (Adufes). As principais reivindicações dos professores
são a restruturação do plano de carreira dos profissionais e a
destinação de 10% do PIB para a educação. Eles também pedem melhorias na
estrutura dos campi, tanto no que diz respeito às salas quanto aos
equipamentos. |
GO |
Universidade Federal de Goiás (UFG) |
A reitoria está na expectativa do início da greve dos professores. A
UFG possui cerca de 30 mil alunos só na graduação, fora
especializações, mestrado, doutorado e educação à distância. |
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg)
decidiu, em reunião da diretoria executiva na manhã desta terça-feira
(4) acatar o indicativo de greve para o dia 15 de junho, deliberado pela
Federação de Sindicatos de Professores de instituições Federais de
Ensino Superior (Proifes). A decisão será avaliada em um plebiscito
marcado para o dia 12. |
MA |
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
A assessoria de comunicação da UFMA informou que o posicionamento
da entidade sobre reivindicações é o mesmo do Ministério da Educação
(MEC). A universidade não informou quantos alunos estão afetados pela
greve. |
A adesão da UFMA à greve aconteceu em 14 de maio. Segundo a
Associação dos Professores da UFMA, seção sindical do Andes (Apruma), em
todos os campi da UFMA, na capital São Luís, Imperatriz, Bacabal,
Chapadinha, Pinheiro e Codó, os professores paralisaram as aulas – total
ou parcialmente, chegando a um percentual de 90%. Os docentes pedem
reformulação do piso salarial, hoje de R$ 551, inclusão de gratificações
aos vencimentos em caráter irrestituível e melhoria das condições de
trabalho, limitação de no máximo 30 alunos por turma; a quantidade de 12
horas aulas para contratos de 40 horas; e que as eleições, na UFMA,
sejam realizadas dentro do prazo regimental. |
MG |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) |
A assessoria da UFTM informou que 65% de professores estão em greve
e 50% dos alunos sem aula. Quanto às reivindicações, a Reitoria está
aguardando as negociações da pauta nacional. No curso de medicina, as
turmas, até o sétimo período estão, completamente, sem aulas. Só os
períodos onde os alunos fazem residência, permanecem com aulas normais. |
De acordo com o representante do comando de greve da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Bruno Curcino, em média, 70% do
corpo docente aderiu à greve. Na instituição os cursos foram divididos
em cinco grupos. Três deles contam com mais de 90% de adesão dos
professores. Outros dois grupos tem 55% de paralisação. |
MG |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
A UFU informou que é favorável ao movimento e inclusive divulgou
uma moção de apoio em maio desse ano: "O Conselho Universitário da UFU
reconhece o estado de greve dos docentes e dos estudantes. Além disso, é
sensível às reivindicações pautadas e refuta qualquer cerceamento à
livre expressão de docentes, técnicos e discentes." |
De acordo com o representante do comando de greve da Universidade
Federal de Uberlândia (UFU), Aurelino José Ferreira Filho, 52% do corpo
docente aderiu à greve, iniciada no dia 17 de maio e ainda sem previsão
de retorno. Hoje, a universidade conta com 1.649 professores ativos.
Após a greve dos professores da UFU, os alunos da instituição também
aderiram à paralisação, no dia 25 de maio. Por isso, aproximadamente 70%
dos 22 mil estudantes dos diversos campi da universidade estão parados,
de acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE). |
MG |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFV (Aspuv) mas não obteve retorno. |
MG |
Universidade Federal de Lavras (Ufla) |
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufla (Adufla) mas não obteve retorno. |
MG |
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) |
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno. |
Segundo o sindicato, 95% dos professores estão paralisados. A
universidade está praticante fechada. Além das da pauta nacional, a
categoria faz reivindicações de infraestrutura, de vigilância e outras
variações. A principal é a reestruturação de carreira porque querem que
haja impacto no reajuste salarial. |
MG |
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) |
Segundo a universidade, os 12 mil estudantes estão sem aulas. A
reitoria apoia os direitos dos grevistas e considera legítimas as
reivindicações dos professores. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFSJ (Adfunrei) mas não obteve retorno. |
MG |
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) |
Houve uma reunião do Conselho Universitário na última sexta-feira e
a reitoria apoiou a greve. A Moção de Apoio à Greve dos professores
será entregue nesta segunda-feira (4) ao Comando Local de Greve. Não há
informações sobre número de estudantes atingidos nem sobre número de
docentes em greve. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFVJM (Sindfafeid) mas não obteve retorno. |
MG |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) |
O G1 entrou em contato com a direção do Cefet-MG mas não obteve retorno. |
O sindicato segue a reivindicação nacional, mas tem uma questão
particular sobre a transformação do Cefet-MG em universidade. A
paralisação atinge todos os seus 11 campi. Houve 100% de adesão do corpo
docente, em todos os níveis de ensino: técnico, graduação e
pós-graduação. |
MG |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
A reitoria da UFJF afirma que não vai se pronunciar sobre a greve. |
Segundo a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de
Fora (Apesjf), que responde pela UFJF e pelo IF Sufeste MG, cerca de 85%
de professores estão em greve nas duas instituições. Quanto aos
estudantes, em torno de 20 mil alunos estão sem aula em ambas
instituições. Os professores seguem as reivindicações nacionais. |
MG |
Instituto Superior do Sufeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) |
O G1 entrou em contato com a direção do instituto mas não obteve retorno. |
MG |
Universidade Federal de Alfenas (Unifal) |
A reitoria da Unifal diz que está aguardando e acompanhando a
negociação entre o Ministério do Planejamento e o Comando Nacional da
Greve. |
Mais de 90% do Corpo Docente entrou em greve. A Unifal possui
atualmente 367 docentes. Dos 5.535 alunos da instituição, cerca de 10%
continuam tendo atividades curriculares, 90% estão parados. |
MS |
Universidade Federal de Grandes Dourados (UFGD) |
A UFGD informa que não é possível dizer qual qual a porcentagem do
corpo docente que entrou em greve porque mesmo durante a paralisação, os
servidores assinam a folha de ponto. A instituição tem 6 mil alunos. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFGD (Adufdourados) mas não obteve retorno. |
MT |
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) |
A greve teve adesão de 100% dos professores da graduação, afetando
19.385 alunos. “Há a necessidade de revisão das questões básicas de
carreira dos docentes e rediscutir a progressão de carreiras”, disse o
vice-reitor Francisco Dutra. |
De acordo com o membro do comando local de greve, Antônio Carlos
Máximo, o percentual de adesão à greve é de mais de 90%. Os quatro campi
da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão com as atividades
paralisadas. |
PA |
Universidade Federal Rural da Amazonia (Ufra) |
O G1 entrou em contato com a direção da Ufra mas não obteve retorno. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufra (Adufra) mas não obteve retorno. |
PA |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
A greve tem adesão de 80% dos docentes, e mais de 52 mil alunos
estão sem aulas. Segundo a reitoria, "a UFPA garantirá o funcionamento, o
mais normal possível, das atividades da Instituição". |
Os professores pedem implantação de políticas de segurança pública
na universidade, a liberação do terreno para construção da Casa do
Professor, a regulamentação do transporte coletivo para professores no
interior do estado, e a criação de creche universitária para a
comunidade acadêmica. |
PA |
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) |
O G1 entrou em contato com a direção da Ufopa mas não obteve retorno. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufopa (Sindufopa) mas não obteve retorno. |
PB |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
A universidade tem 40 mil alunos, mas não se sabe exatamente
quantos estão sendo afetados pela greve. A reitoria disse que não se
posiciona sobre a greve e que o sindicato discute diretamente com o
Governo Federal.
O Conselho Universitário (Consuni) emitiu uma moção de apoio ao
movimento grevista nas instituições federais de ensino superior do país. |
De acordo com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da
Paraíba (AdufPB) a adesão está entre 90 e 95% dos professores.
Os professores reclamam do inchaço que a universidade sofreu depois
da implantação do Reuni, uma vez que não havia estrutura suficiente
para suportar a demanda dos novos cursos e alunos.
|
PB |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
O G1 entrou em contato com a direção da UFCG mas não obteve retorno. |
Segundo o professor Washington Farias, suplente da diretoria da
AdufCG e membro comando de greve, a universidade aderiu ao Reuni e o
projeto de expansão foi desenvolvido sem sistematização, de modo que o
funcionamento dos cursos e campi ficaram precários. Houve aumento de
alunos por turma e, como consequência, sobrecarga dos professores, além
de falta de material de trabalho e salas adequadas. |
PE |
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
Em nota, o Conselho Universitário diz que as reivindicações dos
servidores docentes e técnico-administrativos relativas a salários e
carreiras são muito importantes, reconhece a greve dos docentes e
manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o
Governo Federal e as representações sindicais. |
A associação dos docentes (Aduferpe) não tem um levantamento da
adesão dos professores à greve. A universidade tem 33.408 estudantes. |
PE |
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
A universidade tem 15 mil alunos e mil professores.A reitoria
afirma que reconhece e apoia as reivindicações dos professores. A UFRPE
afirma ainda que, em momento posterior, serão tomadas todas as
providências para sanar problemas que possam vir a acontecer como
consequências da greve. |
Segundo o sindicato, 95% dos professores adeririam à greve. A
categoria afirma que tem laboratório desmantelado, prédio novo que não
pode ser ocupado porque está rachado. Prédio de matemática em que
construíram fosso de elevador e não cabe o elevador. E a biblioteca do
campus de Garanhuns terá que ser demolida antes de ser inaugurada por
causa da infiltração. |
PE |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
O Conselho Universitário reconhece a greve dos docentes e
manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o
Governo Federal e as representações sindicais. A universidade tem 33.408
estudantes.
|
O sindicato de professores não informa quantos docentes aderiram à
greve. O comando local planeja ir aos departamentos nos próximos dias
conscientizar professores que ainda não aderiram ao movimento. |
PI |
Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
Aulas na graduação estão parcialmente paradas, mas as aulas do
ensino a distância e da pós-graduação seguem normalmente. A universidade
não sabe a porcentagem de adesão à greve porque não há ponto para
professores. São mais de 20 mil alunos. |
A greve conta com 90% de adesão dos professores, segundo o
presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí
(Adufpi), Mario Angelo de Meneses Sousa. Além da pauta nacional, eles
reivindicam melhores condições de trabalho. |
PI |
Instituto Federal do Piaui (IFPI) |
De acordo com o pró-reitor de ensino, Paulo Henrique Lima, o
instituto tem 14 mil alunos e cerca de 700 professores em 11 campi.
Quatro deles estão funcionando em 100%, diz ele. Outros cinco tiveram
mais da metade das atividades paralisadas pelos professores. |
95% dos professores dos sete campi em greve, segundo o presidente
do Sindicato dos Docentes do IFPI (Sindifpi), Marconis Fernandes Lima.
Além da pauta nacional, reivindicam melhores condições de trabalho e
democratização da gestão. |
PR |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
Segundo a UFPR, 20 mil estudantes estão sendo prejudicados com a
greve. A universidade analisa a questão do limite das horas-aula e diz
que a média é de nove horas-aula por professor. Para tentar resolver
este e também os problemas de infraestrutura, a UFPR montou uma comissão
que vai rever todo o Regimento Interno. O Conselho Universitário
aprovou um manifesto a favor das solicitações da categoria já na
paralisação de 2011. |
De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal
do Paraná, 80% dos docentes aderiram à mobilização. Além da pauta
nacional, os professores também reivindicam limite de 12 horas-aula para
os professores que possuem dedicação exclusiva, com 40 horas semanais.
Isso, de acordo com a APUFPR, para garantir os trabalhos na área de
extensão e pesquisa. |
PR |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
De acordo com a assessoria de comunicação da UTFPR, quase 100% dos
professores estão em greve. Os 9,5 mil alunos da instituição são
afetados pela paralisação. |
Entre as reivindicações estão a contratação de mais professores
efetivos com a abertura de novas vagas para docentes, considerando a
expansão da universidade e a atual sobrecarga de trabalho; limite máximo
de 12 horas por semana (para docentes com dedicação exclusiva e com
regime de trabalho de 40h) e 10 horas (para professores com regime de
trabalho de 20h) e de 16 horas a 18 horas para professores substitutos. |
PR |
Universidade de Integração Latino-Americana (Unila) |
Estimativa é de que 90% dos professores estão em greve. As aulas
nos laboratórios continuam e o curso completo de ciências biológicas não
teve as atividades paralisadas. A Unila tem 1,2 mil alunos e a
estimativa é que também 90% deles estejam sendo afetados com a greve. |
De acordo com a presidente da Associação de docentes da Unila
(Adunila), Gisele Ricobon, a categoria pede a institucionalização da
universidade, de um regimento interno, a descentralização administrativa
e infraestrutura para avaliação dos alunos, já que a universidade é
recente. Eles pedem também a avaliação do plano de carreiras dos
professores. |
RJ |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
O G1 entrou em contato com a reitoria da UFFRJ mas não obteve retorno. |
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro
deliberaram em assembleia pela interrupção das atividades por tempo
indeterminado. A greve começou no dia 22 de maio. |
RJ |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) |
A greve na Unirio começou no dia 17. A reitoria não tem informações sobre a adesão à greve. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Unirio mas não obteve retorno. |
RJ |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
O Conselho Universitário da UFF decidiu apoiar a greve e aprovou a
indicação de suspensão do calendário acadêmico-escolar, em assembléia
realizada no último dia 30. Com isso, atividades acadêmicas realizadas a
partir da efetivação da suspensão não serão reconhecidas pela
instituição. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFF mas não obteve retorno. |
RJ |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
A reitoria da UFRJ não tem um número atual da adesão à greve. Há
duas semanas, no início da greve, a adesão de professores era de 40%. A
reitoria ainda vai esperar uma avaliação do quanto a universidade foi
afetada e aguarda para ver como será a adesão do corpo administrativo,
que entra em greve nesta terça-feira (5). |
Os professores querem melhores condições de trabalho após a
expansão das universidades federais. Segundo a Adufrj, o aumento de
vagas para alunos não foi acompanhado pelo aumento do número de
docentes, o que causou uma sobrecarga aos professores. Na Faculdade de
Direitotem professores dando aulas para 120 alunos em uma sala. |
RN |
Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) |
A greve atinge 100% dos docentes. São quase 6 mil alunos sem aulas.
O reitor renunciou no dia 31 para disputar eleições municipais. Um
vice-reitor assumiu interinamente até agosto. |
Segundo a associação de professores, não há aulas nos campi de
Angicos, Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas.Os professores reclamam da
falta de laboratórios e de docentes do quadro permanente. |
RO |
Universidade Federal de Rondônia (Unir) |
A Unir está com 90% dos professores parados. Hoje a universidade
conta com 647 docentes. A paralisação atinge todo o estado. A reitoria
se mostra solidária ao movimento dos docentes. |
A associação de docentes da Unir diz que a categoria pleiteia
melhores condições de trabalho, plano de cargos e carreira, e melhorias
na infraestrutura da universidade. |
RR |
Universidade Federal de Roraima (UFRR) |
A instituição afirmou que não irá se pronunciar sobre a greve. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFRR mas não obteve retorno. |
RS |
Universidade Federal do Rio Grande (FURG) |
A greve atinge 85% dos professores. Servidores e alunos também
estão em greve. A reitoria reconhece o movimento. Cerca de 10 mil
estudantes estão sem aulas. |
Os professores reclamam da infraestruitura precária da
universidade, que quase duplicou o número de alunos, nos últimos anos,
mas não houve contratações de professores e funcionários no mesmo ritmo.
A biblioteca é insuficiente para atender a demanda dos alunos. |
RS |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) |
Quase 27 mil alunos estão sem aulas. Dirigentes da UFSM reconhecem
como justas as reivindicações de professores e de servidores, e se
comprometem a fazer gestão junto à Andifes, Ministério da Educação e
segmentos políticos gaúchos. |
A paralisação chega a 40% dos docengtes. Nas unidades da UFSM em
Frederico Westphalen e Palmeiras das Missões a paralisação é de 100% dos
professores. Na unidade de Santa Maria, a principal, a paralisação é
parcial. O sindicato reclama das instalações da faculdade, como a falta
de laboratórios e a dificuldade no pagamento do auxílio transporte para
professores que trabalham em outros municípios. |
RS |
Universidade Federal do Pampa (Unipampa) |
Professores dos 10 campi da Unipcampa aderiram à greve. Segundo a
reitoria, 90% das atividades estão paradas, afetando 9,7 mil alunos. |
Segundo o sindicato, está sendo elaborada uma pauta de
reinvindicações que será discutida em assembléia e entregue ao reitor da
universidade. |
SE |
Universidade Federal do Sergipe (UFS) |
Segundo o reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos Subrinho, todos
os 106 cursos de graduação estão sem aula, mas os projetos de pesquisa
funcionam normalmente. Estão sem aulas 23 mil alunos dos cursos de
graduação. |
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe
(Adufs) diz que adesão é de 90%. No dia 12 haverá uma assembleia para
discutir as reivindicações dos professores. |
SP |
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) |
Segundo a reitoria, a greve atinge 100% dos docentes dos 6 campi da
Unifesp (Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco, São José dos
Campos e São Paulo. Todos os alunos foram afetados. |
o Comando Local de Greve calcula entre 70 e 80% a adesão.
Estudantes de 5 dos 6 campi da Unifesp também deflagraram greve. Os
professores pedem valorização da carreira docente, maior financiamento
para educação e políticas de acesso a permanência estudanti. |
TO |
Universidade Federal do Tocantins (UFT) |
A reitoria reconhece a greve que atinge quase todo o quadro
docente. A UFT tem 904 professores e 15.062 alunos. Alunos entraram em
greve pedindo o cancelamento do calendário acadêmico. |
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFT mas não obteve retorno. |